domingo, 18 de outubro de 2009



Amar foge de todo entendimento. Amar é sentir, e nem sempre tocar.É querer, e nem sempre estar.Amar é viver, e de amor morrer.É suspiros no ar, sonhos, fantasias.É viver passeando na imaginação, é andar pelas ruas da realidade, com desejos a cada esquina.É emoção, e nem sempre razão.As vezes, não sabe o que é tempo, por degustar e o engolir,feito uma cápsula.Outrora, o vê passar ali,lentamente, por entre horas vazias, que se arrastam,sobrepostas na ansiedade dos olhos.Amar é isso, não é tentar entender,e sim senti-lo.Se perder nos mistérios do coração.

domingo, 11 de outubro de 2009


Ser cristão, não é fácil!É uma guerra eterna contra o que o mundo oferece, o que nos parece “nessesário” à nós! É ir na direção contrária, porém, na mão certa. É passar a deixar o mundo, e viver a pureza dos céus.É seguir um evangélio, que segue inversamente as ideologias, os pensamentos, a própria filosofia. É contra-cultura! O evangélho é a palavra, a palavra a verdade, e a verdade a lança que vai velozmente de frente, contra a mentira que é o “mundo”. É deixar, ou tentar, deixar a alma sobrepôr-se a carne, estar no controle, ser força maior!É busca incesante de santificação, mesmo em meio a tantas impurezas, ser forte, corajoso, ainda que com tantas fraquesas. É olhar-se como um nada, e encontrar no vácuo de si, a grandesa de um ser superior. Um amor supremo, eterno! É dar-se com tão pouco, e receber riqueza na misericórdia divina.Ser cristão é mais que isso; é levar consigo uma tocha de fogo acesa, sem jamais deixar apagar. Ainda que os ventos da tempestade soprem fortemente, ameaça apagar, mas quando tudo passa, volta mais forte, mais brilhante do que nunca.A luz do fogo, que ilumina caminhos escuros, cavernas por onde passam.E assim então,sempre permanace ali, ainda que em desertos, de longe se vê sua luz acesa,feito um farol visto do mar. É essa luz, o anuncio de que somos cristão,servos, a combustão de um fogo, que nunca há e nem pode apagar!

Ser cristão é ser louco, ser anuncio, ser recado!

sábado, 10 de outubro de 2009


Te ver
E não poder te ter
De dor meus olhos se fecham
Pra tentar assim
Não deixar escapar
Uma sequer lagrima por fim

Ilusão!
Desobedecem minha vontade
E rolam sem compaixão de mim
Deixando transparecer, te mostrando
Que é por ti quem em meu rosto faz jorrar

Te sentir
Mas não poder te tocar
Cruel distancia tão proxima
De meus braços sem teus abraços
Das minhas mãos sem a tua pele
Dos meus beijos sem teus lábios
Do teu calor que me aquece

Te quero
E já não cabem mais segredos
Te espero e teus passo nunca chegam
Corre pra longe
Foge de mim
Ainda assim permaneço
Na esperança de que esse fio de distancia
Se parta ao meio
E em meus braços te sinta
Devaneio meu

quarta-feira, 23 de setembro de 2009


Coração!Indecifrável, confuso, alado de paixão.Tranborda desejos, que outros beijos não saceiam, só tua presença.Ela,somente ela me faz bem.Ralidade.Cruel paisagem sem os teus passos ao redor.Maldade; te ter só em pensamento, te rever nas lembranças, te criar na viagem de cenas que imagino, já não é mais o suficiente.Uma dose de cansaço me embrulha o estômago, que no leito de horas vazias, vai matando cada célula de esperança.Te espero, olho e você não vem, e quando corro não consigo te alcançar.Me parece grande tua velocidade em busca de outro alguém.Mas, enquanto corres, parei; a espera de que termine tuas voltas, pra que te encontre de frente.Ilusão?Talvez! E assim, meus dias vão seguindo. Sendo engolidos; já não os mastigo,indigestos!Na espera de passem logo, pra que logo te veja, ainda que tão distante. E assim aos meus tão incessantes desejos, engane. Até que os caminho se cruzem, ou um dia, o tempo me traga na contra mão, e só de longe eu veja essa paixão, que me arranha o peito,com uma faca de dois gumes.Que me parte, e parte sem jamais ter vindo, sem dar tchau.Que me tira a paz, o sossego de amores correspondidos.Mas nas profundesas do meu ser, há a certeza, de que um dia hei de ser feliz, com ou sem você!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009



Uma noite que se encerra.Mais um dia que se inicia.Ver-te noite, quase todos os dias arrastar-se por entre as horas, vagarosa a passar.Que seria de ti sem as lembranças que me visitam, quando os pensamentos se confortam sobre o travesseiro, sem querer ir embora. É, até que as vezes ele logo vai embora, mais em sono retorna, num sonho ,que segue o mesmo roteiro, embora cenas diferentes, se fixa no mesmo script: sonhar com você. Enquanto luzes se apagam, e as estrelas resplandecem mais radiante, a sua luz, num brilho encandecente de prazer ócular, é ai que te encontro, quando olho e lembro do teu olhar, que vive a brilhar sem hora marcada, sem periodo previsto, porque a qualquer hora ele está a brilhar, sem precisar da escuridão da noite, continua de reluzente beleza. De dia, se mostra ao sol, lhe tirando a certeza de brilho maior, e à noite prova que nem toda uma constelação terá todo esse brilho que é só teu, e não há outro igual!E esse teu olhar que não esqueço?!Que quando surge a passear,vai passando e apagando todas as luzes, esmagando a beleza que tem ao redor, roubando a cena e me apertando o peito sem dó.E eu só a ver-te, numa cruel distância que no perto exite.A me pegar em desejos incessantes de ter, poder sentir mais perto, tocar, ou simplismente ouvir falar, quando o silencio gritar aqui dentro, assumindo, que é teu o meu coração, que perdido de solidão vive, se alimentando das migalhas que as lembranças lhe trazem.E assim pára, e espera o tempo correr, pra que o dia passe, e a noite chegue, com mais uma bandeja de você!

terça-feira, 8 de setembro de 2009


Foi sem ti
Que encontrei de tudo o que há no mundo
Mas foi longe do mundo
Que encontrei tudo o que há em ti
Procurei, não encontrei
Artificios que tivessem tua luz
Tudo era escuro
Embaçado
Foi então que uma nitida luz
Se resplandeceu no meu caminho
E uma voz soou baixinho
Aos meus ouvidos me dizendo
Me procuraste no mundo
Mais não é no mundo que estou
Estou no infinito do teu ser
Esperando a tua procura

Eu estou entre cada letra
Que no sagrado livro está escrito
Em cada raio de sol
E a cada brilho da lua
Anuncio-te que estou sempre aqui
Te olhando
Iluminando teus caminhos
Com a luz que te ofereço
Seja dia ou noite
Esse é o meu sinal
De que sempre estarei aqui
De que sempre te darei luz
Basta erguer os teus olhos à mim!


sexta-feira, 4 de setembro de 2009


Como pôde?
Deixar meu coração
Viver a amargura de não saber
Se também sentia paixão

Vida que se levava
Perdida na agonia
De horas que não passavam
E se arrastavam na incerteza
Sem saber se amor existia

Sem resposta partiu
E em paz o coração se resplandeceu
Depois das cinzas ressurgiu
De um passado não esquecido
Mais adormecido nas lembranças diarias
Que vivia e se alimentava

Depois de toda guerra
Reaparece
apetece a cortar-me o peito
Lamina afiada de nostalgia
Me dizendo que amor existia
Depois de ter cicatrizado
Todas as feridas!